
Creatina
Possíveis usos terapêuticos [4]
Que estudos existem?
Uma vez que a Creatina está envolvida na produção de energia (ATP), foi idealizada como uma possível solução para doenças da mitocôndria, onde a produção de energia se encontra alterada.
Parkinson
Parkinson é uma doença neurodegenerativa caracterizada por elevados níveis de dopamina no cérebro sendo que pode ser causada por um défice de energia, resultando em morte celular de neurónios dopaminérgicos. MPTP é uma neurotoxina que provoca sintomas da doença de Parkinson, uma vez que destrói neurónios dopaminérgicos. Tem sido usado para estudar a doença em experiencias animais.
Estudos Animais: Reportaram que roedores alimentados com 1% Cr (m/m) na dieta, durante duas semanas, demonstraram menos perda de dopamina cerebral na ordem dos 10% do que os não suplementados, após a exposição com MPTP. A protecção apenas ocorre para percentagens entre 0.25 e 1% e perde-se em casos de 2 e 3%. A ciclocreatina, um análogo da Cr, demonstrou-se neuroprotetor para as mesmas percentagens.
Huntington
A doença resulta da formação de lesões no cérebro devido a uma alteração na produção de energia. Um modelo possível de ser utilizado é o 3-NP, que mimetiza as alterações no metabolismo energético.
Estudos animais: Reportaram que roedores alimentados com 1% Cr (m/m) na dieta, durante duas semanas, demonstraram um menor volume de lesões cerebrais na ordem dos 83%, comparando com o grupo não suplementado. A ciclocreatina não demonstrou desempenhar um papel neuroprotetor tendo exacerbado os efeitos de toxicidade.